Mergulhando no Amor
DEUS está associado ao amor, sendo essa Sua essência. O amor sincero e
verdadeiro é algo que representa o nosso DEUS; Ele é nossa fonte de
amor e também é quem nos ensina a dar e a receber amor.
“Aquele que não ama não conhece a DEUS; porque DEUS é amor.” (1 João 4:8)
Amar não é ter um sentimento.
O amor é uma escolha e não um sentimento ou uma reação natural.
Reações naturais são aquelas praticadas como consequência natural de
algum outro fato anterior. Por exemplo: comer é uma reação natural (a
pessoa come quando tem fome), dormir é uma reação natural (a pessoa
dorme quando tem sono), respirar é uma reação natural (os órgãos
respiratórios naturalmente funcionam objetivando a respiração, como uma
espécie de auto defesa contra a falta de ar), etc.
Já o amor esperado por DEUS é uma escolha que independe de
circunstâncias ou do que outras pessoas façam. Gostar, porém, é muito
diferente de amar, pois amar é dar-se, doar-se, é gastar tempo com
alguém: quanto mais tempo você gastar com algo, mais amor terá por isso,
ao gastar tempo em amar de uma maneira que agrada a DEUS, estará
investindo e aplicando esse tempo, gerando, certamente, um grande
retorno. O gostar, por sua vez, tem uma conotação de julgamento e
semelhança, sendo uma relação baseada em trocas e conveniências. O
grande desafio do homem é viver a sua vida em amor.
No grego antigo, havia três palavras para traduzir amor:
Amor Philéo: é o amor-amizade. Esse amor é aquele que sentimos com nossos irmãos e pais.
Amor Eros: é o amor sexual entre um homem e uma mulher e, como sabemos, deve ser praticado dentro do casamento.
Amor Ágape: é o amor que caracteriza DEUS. Trata-se do amor que DEUS
tem por nós, um amor leal, firme e fiel. Não importa o que o homem faça,
o amor de DEUS não aumentará e não diminuirá, simplesmente continuará o
mesmo, ou seja, eterno, infinito e imensurável. É um amor tão grande a
ponto de ser sacrifical.
“Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna.” (João 3:16)
O diabo e o amor.
O diabo não conhece, não consegue ter ou praticar o amor. O amor para
ele é algo insuportável e, como ele não suporta isso, distorce da
seguinte forma:
- Faz com que o amor philéo seja motivado por interesse;
- Faz com que o amor eros seja praticado fora do casamento;
- Faz com que os homens não recebam o amor ágape e tampouco vivam e distribuam esse amor.
O amor que vem de DEUS.
Ao falarmos do amor de Deus, estamos nos referindo a um amor santo e,
para cumprirmos o grande mandamento de amar nossos inimigos, precisamos
viver na ação do ESPÍRITO SANTO e não na da carne.
“DEUS é luz, e não há nele treva nenhuma.” (1 João 1:5)
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e
toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que
distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso
me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o
amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com
indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre,
tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo
profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo
ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte
profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em
parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia
como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem,
acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em
enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então
conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (1
Coríntios 13)
Esse amor não vem naturalmente após a nossa conversão a JESUS CRISTO,
mas precisa ser conquistado com luta e perseverança durante a nossa
caminhada com DEUS.
A nossa vida aqui na Terra é passageira e toda profecia, palavra,
cura, milagre, embora sejam tremendos, um dia desaparecerão, pois são
armas atuais que DEUS nos dá. Contudo, o amor é maior que todos os
outros dons e somente ele permanecerá, pois quando chegar o dia de
vermos ao SENHOR face a face (I Coríntios 13:12) os demais dons, além do
amor, não mais serão necessários. Isso faz-nos concluir que assim como
DEUS, o amor também será eterno.
O amor é tão importante em nossas vidas que JESUS resumiu todos os mandamentos em apenas dois:
“E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus,
reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para
o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E
Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de
toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
(Mateus 22:34-40)
O amor leva-nos automaticamente ao cumprimento de todos os demais
mandamentos e leis do SENHOR. Nós temos de amar a todas as pessoas, mas
JESUS estabeleceu uma sequência (um ranking):
1º lugar ® DEUS
2º lugar ® próximo
Mas por que devemos frequentar uma igreja?
Muitas pessoas dizem: “por que eu tenho de ir à igreja se eu já amo e
faço o bem ao próximo?”. Temos pelo menos quatro respostas para isso:
1 – O SENHOR ordena a sua benção e a sua vida onde há união entre os
irmãos. DEUS criou o ser humano para viver em comunhão, sendo essa uma
característica e necessidade natural do homem. O isolamento do convívio
social é consequência de depressão, egoísmo, orgulho, dentre tantos
outros problemas causados pelo pecado e pela influência maligna. O
relacionamento entre pessoas é necessário e a Igreja representa esse
convívio: pessoas diferentes, que possuem funções distintas,
constituindo o Corpo de CRISTO, sendo Ele mesmo o cabeça e as pessoas,
os demais membros desse Corpo.
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos (…) Ali
ordena o SENHOR a sua benção, e a vida para sempre.” (Salmo 133:1 e 3)
2 – A igreja é uma ordenança de JESUS, sendo que o inferno não
prevalece sobre a cobertura espiritual da igreja. A bíblia não nos diz
que o inferno não prevalece sobre a cobertura espiritual de homens. Por
esse motivo precisamos estar debaixo da cobertura espiritual de uma
igreja de JESUS.
“Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei
a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”
(Mateus 16:18)
3 – Claro que se nós, na intimidade dos nossos quartos e casas,
buscarmos a DEUS, Ele se manifestará. Isso, porém não nos isenta da
responsabilidade de congregarmos em uma igreja. Ou seja, precisamos
buscar tanto nas nossas casas quanto na igreja.
“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18:20).
4 – existe o “princípio do copo e da jarra”. No mundo, se alguém
“pisar na bola” sucessivamente com o outro, chegará um momento em que
haverá uma explosão nessa relação. Para que isso não aconteça, é
necessário que enchamos o nosso copo e a nossa jarra para que consigamos
amar as pessoas. Amar quem nos ama é fácil, porém amar quem nos faz o
mal somente é possível através de DEUS. Tudo o que DEUS fez nas
ordenanças e mandamentos não são para Ele, e sim para nós.
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de DEUS;
e todo aquele que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS. Aquele que
não ama não conhece a DEUS, pois DEUS é amor. Nisto se manifestou o amor
de DEUS em nós: em haver DEUS enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós
tenhamos amado a DEUS, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como
propiciação pelos nossos pecados. Amados, se DEUS de tal maneira nos
amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a DEUS;
se amarmos uns aos outros, DEUS permanece em nós, e o seu amor é, em
nós, aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em
nós: em que nos deu do seu ESPÍTITO. E nós temos visto e testemunhamos
que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Aquele que
confessar que JESUS é o Filho de DEUS, DEUS permanece nele, e ele, em
DEUS. E nós conhecemos e cremos no amor que DEUS tem por nós. DEUS é
amor, e aquele que permanece no amor permanece em DEUS, e DEUS, nele.
Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo,
mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste
mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o
medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é
aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém
disser: Amo a DEUS, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que
não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a DEUS, a quem não vê.
Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a DEUS
ame também a seu irmão.” (1 João 4:7-21)
Precisamos amar a DEUS em primeiro lugar porque é dEle que vem o
nosso suprimento e capacitação. Se amarmos as pessoas acima de DEUS,
poderemos tropeçar, decepcionar-nos a qualquer momento, pois todos nós,
sem exceção, somos falhos. Quando amamos ao SENHOR acima de todos e de
tudo, recebemos grande proteção e livramento, além de sermos cheios pelo
ESPÍRITO SANTO. O amor é uma atitude que constrange as pessoas, pois o
mundo não está acostumado a isso; o amor de DEUS, então, constrange-nos a
tal ponto de não mais suportarmos a sujeira em nossa vida.
Se um dia suportarmos viver sem DEUS, algo estará errado e o melhor será revermos os nossos valores.
Sem doação de tempo não existe amor verdadeiro e essa doação pode ser
feita através de uma oração, leitura da Palavra, escrevendo uma carta
para quem se ama, telefonando, etc. O homem precisa criar uma
determinada disciplina em seu relacionamento com DEUS, investindo e
administrando o tempo que tem, para que consiga crescer em amor com Ele.
Doar tempo para DEUS é diferente de fazer a obra dEle, pois podemos
trabalhar para DEUS sem, contudo, estarmos efetivamente com Ele, o que
nos torna pessoas frias, duras e secas. Maior é a obra que DEUS vai
fazer na nossa vida do que a obra que DEUS vai fazer ATRAVÉS de nossas
vidas. Esse tempo que DEUS quer de nós é algo íntimo e pessoal; momento
em que seremos cheios, em que Ele encherá nossos copos e jarras, para
que possamos distribuir esse mesmo amor ao mundo.
DEUS entregou os mandamentos ao homem para que fossem cumpridos e
eles são ORDENS de DEUS; o primeiro deles é para que amemos a DEUS acima
de todas as coisas.
“Amarás, pois, o SENHOR teu DEUS de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:5)
Amar a DEUS faz com que o cristão tenha experiências através de alguns fatos:
- Correspondência:
o amor passa a fazer parte de ambos os lados do relacionamento. O homem
passa a corresponder o amor transmitido originalmente por DEUS. Pelo
fato de DEUS ter nos amado primeiro, somos capazes de amar a DEUS e
também as pessoas.
“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19)
- Ser conhecido:
quando o cristão manifesta o seu amor a DEUS, ele prova para o SENHOR
que independentemente do que ocorra, a sua vida continuará nas mãos
dEle.
“Mas, se alguém ama a DEUS, esse é conhecido dele.” (1 Coríntios 8:3)
- Receber livramento: há uma promessa de livramento para aqueles que amam a DEUS.
“Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome.” (Salmo 91:14)
- Viver o propósito de DEUS:
quando amamos ao SENHOR acima de todas as coisas, sempre estaremos
confiantes, qualquer que seja a situação que estivermos enfrentando.
Isso permite-nos enxergar o PLANO COMPLETO de DEUS para nós, ao invés de
enxergarmos apenas o plano imediato.
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a DEUS, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”
(Romanos 8:28)
- Ser abençoado: DEUS ama abençoar todo seu povo, principalmente aqueles que O amam.
“E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que
hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso DEUS, e de o servir de todo o
vosso coração e de toda a vossa alma, então darei a chuva da vossa terra
a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso grão, e o
vosso mosto e o vosso azeite. E darei erva no teu campo aos teus
animais, e comerás, e fartar-te-ás.” (Deuteronômio
11:13-15)
- Ser obediente: como resultado do nosso amor a DEUS, desenvolvemos uma profunda obediência a Ele.
“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” (João 14.15)
Aqui está um versículo chave para o entendimento do que é amar a
DEUS: aquele que verdadeiramente O ama, coloca-O sobre tudo e todos,
fazendo exatamente o que Ele deseja e isso sempre com obediência e
humildade.
“Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão,
filho de João, amas-me (agapos) mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim,
Senhor; tu sabes que te amo (phileo). Disse-lhe: Apascenta os meus
cordeirinhos. Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João, amas-me
(agapos)? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo (phileo).
Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas. Perguntou-lhe terceira vez:
Simão, filho de João, amas-me (phileo)? Entristeceu-se Pedro por
lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor,
tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo (phileo). Disse-lhe Jesus:
Apascenta as minhas ovelhas.” (João 21:15-17)
Os termos “ágape” e “philéo” são igualmente traduzidos para o
português como “amor”, mas vimos que essas duas palavras gregas têm
significados diferentes: o último verso mostra-nos Pedro constrangido,
admitindo para JESUS que ele ainda tinha o amor “philéo” e JESUS já
sabia disso. A partir da habitação do ESPÍRITO SANTO, Pedro teria à sua
disposição o amor “ágape”, pois este nada mais é do que o amor de DEUS
dentro de nós. O fato de Pedro ter negado a JESUS não queria dizer que
não O amasse, mas que ainda não possuía o amor incondicional, uma vez
que ele não estava disposto, naquele momento, a morrer por esse amor.
Após a ascensão de JESUS e a descida do ESPÍRITO SANTO, Pedro passa a
ser morada de DEUS e o amor “ágape” consegue ser desenvolvido no caráter
dele. Vemos, então, que o mesmo homem que negara JESUS, declarava com
intrepidez a mensagem do Evangelho, sem temer a prisão ou açoites (ver
em Atos 4:1-20).
Quando a pessoa permite que o ESPÍRITO SANTO habite nela, ela lutará
para andar em Espírito, manifestando nesse caso especificamente, o fruto
do amor (ágape). Aquele, então, que negava a DEUS através de suas
atitudes, passa a ter firmeza e intrepidez diante das situações,
colocando o amor a DEUS sobre todas as coisas em sua vida! Aleluia!
Amar o próximo é o segundo mandamento que DEUS deu ao homem, sendo
igualmente necessário destinar-lhe tempo e demonstrar a importância
deste em sua vida.
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:39)
“Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu
inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que
vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos
céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover
sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que
recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mateus
5:43-46)
O amor é uma atitude e não um sentimento, como o mundo prega, por
isso, ESCOLHEMOS amar, ao invés de esperarmos um sentimento brotar para
que passemos a ter atitudes de amor. Nossa carne e alma são incentivadas
por satanás a amar somente as pessoas que “merecem”, mas, sendo um
fruto do ESPÍRITO SANTO em nossa vida, nosso amor será capaz de
alcançar, inclusive, nossos inimigos. O verdadeiro amor não deseja o mal
e nem se alegra, até mesmo quando o inimigo cai ou perece, antes, busca
sempre o bem e jamais acaba.
O amor nunca falha!
“Quando os caminhos do homem agradam ao SENHOR, faz que até os seus inimigos tenham paz com ele.” (Provérbios 16:7)
“Se alguém diz: Eu amo a DEUS, e odeia a seu irmão, é mentiroso.
Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a DEUS, a quem
não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a DEUS ame também a
seu irmão.” (1 João 4:20 e 21)
É destinar tempo a si mesmo, aproveitando ao máximo a vida que DEUS te deu.
“Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes,
que ano após ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR, teu DEUS, no
lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os
dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das
tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o SENHOR, teu
DEUS, todos os dias. Quando o caminho te for comprido demais, que os não
possas levar, por estar longe de ti o lugar que o SENHOR, teu DEUS,
escolher para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR, teu DEUS, te tiver
abençoado, então, vende-os, e leva o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar
que o SENHOR, teu DEUS, escolher. Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o
que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte,
ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR,
teu DEUS, e te alegrarás, tu e a tua casa.” (Deuteronômio 14:22-26)
Além de entregar primeiramente o dízimo para o SENHOR, DEUS nos
orienta a separarmos um dízimo para nós mesmos, fazendo tudo o que
quisermos desde que esteja de acordo com a vontade dEle. Existe um
segredo espiritual em se entregar as primícias para DEUS: a partir dessa
atitude, ELE vai dar-nos toda a direção para amarmos ao próximo e a nós
mesmos. Precisamos entregar as primícias do nosso TEMPO e da nossa VIDA
para DEUS.
A expressão “amarás a teu próximo como a ti mesmo” é mencionada na
bíblia por Moisés, Paulo, Tiago e, claro, por JESUS. Um tipo adequado de
amor próprio é a base normal do relacionamento com os outros. Em nenhum
momento DEUS diz para que odiemos ou negligenciemos a nós mesmos, ou
que nos auto-depreciemos.
Autonegação não significa negarmos nosso valor próprio, mas sim
negarmos nossa vontade própria, abandonando a busca da nossa glória. A
crucificação do eu é a nossa disposição em renunciar o nosso ego carnal,
rendendo-nos a DEUS, para que os dons sejam manifestos na nossa vida de
acordo com a vontade DELE; não significando que renunciaremos ou
depreciaremos os dons que Ele deu-nos.
A auto-estima cristã descansa no firme fundamento de sabermos que
somos aceitos, amados e apreciados pelo próprio DEUS. Esse conhecimento
gera em nós uma humildade que nasce da gratidão pela graça imerecida de
DEUS, e que dEle provém. Sentimentos de inferioridade, insegurança, medo
e inadequação não vêm de DEUS, mas de satanás, como uma falsificação da
verdadeira humildade.
“O segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Marcos 12:31)
“Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também.” (Lucas 6:31)
Muitas vezes não conseguimos amar o nosso próximo e nem a DEUS porque
não temos amor por nós mesmos. Muitos são os traumas e experiências
duras durante nossas vidas, as quais satanás usa para que nos
consideremos pessoas sem valor. Até mesmo nossa família pode ser usada
pelo inimigo para que nos sintamos desprezados. Mas o SENHOR disse:
“ainda que teus pais te abandonem, Eu te recolherei.” (Salmo 27:10).
“Porque eu sou o Senhor teu DEUS, o Santo de Israel, o teu
Salvador; por teu resgate dei o Egito, e em teu lugar a Etiópia e Seba.
Visto que foste precioso aos meus olhos, e és digno de honra e eu te
amo, portanto darei homens por ti, e es povos pela tua vida.” (Isaías
43:3 e 4)
Só podemos dar o que temos: se não temos amor por nossa própria vida,
não podemos amar os outros. O primeiro passo é receber o grande amor de
DEUS e a cura para toda enfermidade da alma.
“(…) porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hebreus 13:5b)
Ainda que você tenha imperfeições, lembre-se que DEUS te ama, e pagou
um alto preço para provar esse amor. Quando somos cheios de amor,
conseguimos praticar os mandamentos de JESUS.
Não existem condições para o amor de DEUS.
Todo cristão é um pecador incondicionalmente amado por DEUS. Não se
deve condicionar o amor de DEUS às ações humanas, mas quando o cristão
reconhece e aceita esse fato como real, entra na esfera do amor de DEUS,
tornando-se igualmente amoroso. O amor a DEUS, ao próximo e a si mesmo,
são derivados do próprio amor de DEUS. O amor de JESUS deve ser nossa
motivação de vida e principal característica, para que possamos
realmente seguir a CRISTO, pois é incrível o que DEUS fez por nós, a
prova de amor que Ele nos deu: você ofereceria a vida de seu filho por
outro homem?
Motivado por amor, DEUS, mesmo sem ter obrigação nenhuma, optou em
ofertar o Seu Filho para nos salvar, oferecendo-O a todas as pessoas,
quer elas aceitem esse sacrifício ou não. Que em nossas vidas
manifeste-se o amor a DEUS, ao próximo e a nós mesmos.
Hoje não vivemos debaixo da lei, mas sim debaixo da graça; o que
significa dizer que somos salvos pela graça de DEUS, através do
sacrifício de JESUS na cruz e não pelas obras da lei. Vivemos, contudo,
para cumprir a mais importante lei: do amor. Se a cumprirmos, estaremos
cumprindo todas as demais. Não há dúvida de que o amor é o centro em
torno do qual giram todos os mandamentos e direções das escrituras,
sendo também o princípio que lhes dá o seu significado. Hoje, não é
suficiente que evitemos assassinar, adulterar ou roubar, pois agora os
mandamentos são outros; necessário é que não guardemos rancor, não
sejamos lascivos e nem gananciosos. Essas são as novas exigências, que
podem ser cumpridas através do ESPÍRITO de DEUS. Conseguimos amar porque
primeiro somos amados pelo SENHOR, recebemos o Seu amor para poder
transmiti-lo aos outros e a Ele mesmo. Amamos a DEUS por causa do Seu
amor. Aconteça o que acontecer em nossas vidas, jamais deixaremos de ser
amados por Ele.
“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se DEUS é por nós,
quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes,
por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele
todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de DEUS? É
DEUS quem os justifica. Quem os condenará? É CRISTO JESUS quem morreu
ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de DEUS e também
intercede por nós. Quem nos separará do amor de CRISTO? Será tribulação,
ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo,
fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas,
porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque
eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de DEUS, que está em CRISTO JESUS, nosso SENHOR.”
(Romanos 8:31-39)
O amor de DEUS é incondicional e nada pode separar-nos desse amor!
Questões relacionadas ao estudo.
1) Descreva o tipo de amor que caracteriza DEUS.
2) JESUS resumiu todas as leis em duas. Quais?
3) Com suas palavras, por que devemos amar a DEUS em primeiro lugar?
4) Como podemos amar o próximo?
Aula prática.
Durante sua semana demonstre de forma concreta como você tem amado a
DEUS, por exemplo, investindo tempo com Ele em adoração, em oração e
leitura da palavra, amando ao próximo, através de palavras e de tempo
gasto e amado a si mesmo por meio da valorização suas qualidades e
bênçãos espirituais e materiais que DEUS te deu.
Fonte: Igreja Bola de Neve
Um Abraço,
Pregador Jefferson Assis
Compromisso com a obra de Deus e certeza do seu chamado!